segunda-feira, 29 de agosto de 2011

11 de setembro

Em poucos dias chegaremos ao décimo aniversário da queda das Torres Gêmeas. Um episódio que teve repercussões em todo o mundo, e acirrou a "guerra ao terror" de Bush. Porém, mesmo 10 anos depois, muitas dúvidas pairam sobre o ocorrido. Na época, diversas teorias foram levantadas. O filme "Fahrenheit 9/11" discute sobre algumas dessas possíveis causas do ataque, e dos benefícios que o governo Bush teve com a queda das torres.
Uma reportagem da BBC Brasil trás 5 teorias da conspiração para o considerado maior ataque terrorista de todos os tempos.


E você, acredita nas versões oficiais ou nas teorias de que o próprio governo do EUA criou o ataque?



Leia também um post meu de alguns que contém algumas dicas de leituras sobre o "Choque de civilizações" criado por Huntington.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Domínios morfoclimáticos e biomas do Brasil



Esta foto foi tirada por mim no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual Serra do Mar, em Ubatuba, SP. É fantástica a experiência de navegar e caminhar pelos caminhos do mangue do litoral norte paulista. Com suas raízes aéreas, como braços e pernas enfiados na areia lamacenta em busca de caranguejos.
Este é apenas um exemplo da maravilhosa diversidade biológica que temos em nosso território.

No conteúdo programático do 7º ano encontramos os domínios morfoclimáticos e biomas do Brasil. Pensando em aprofundar o conhecimento dos alunos, seguem algumas dicas de sites para pesquisa do assunto.

A Secretaria de Educação do Estado do Paraná mantém um site muito interessante com diversos materiais (de fotos a teses) de todas as disciplinas. Especificamente sobre biomas segue o link:
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=90

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) também disponibiliza material sobre o assunto.
http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/home.htm

Lembrando que estes são apenas alguns exemplos para a pesquisa.
Abraços.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Los Hermanos argentinos

A Copa América começou e o Brasil já não foi muito bem.

Este ano a copa está acontecendo na Argentina que, apesar das piadas, é um país com uma cultura rica e diversa, com lindas paisagens, e que vale a pena conhecer.
O site oficial da Argentina (www.argentina.gob.ar) traz uma visão legal do país, com a história, pontos turísticos, culinária etc.

Fonte: www.worldmapfinder.com

No site da embaixada argentina em nosso país, há várias informações sobre o relacionamento entre os dois países (http://www.brasil.embajada-argentina.gov.ar/).
Há diversos programas de incentivo no intercâmbio de conhecimento, cultura, comércio, entre os países. Uma boa oportunidade de conhecer outros países são as bolsas de estudos, que podem ser encontradas no endeço que segue - http://spuweb.siu.edu.ar/studyinargentina/pages/study100.php.

Sem mais, queria eu poder conhecer nossos vizinhos hermanos. Quem sabe em breve.

Abraços.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ecoturismo no Litoral Norte Paulista

Os quatro municípios que compõem o Litoral Norte Paulista têm uma vocação para o turismo, tanto que esta é a atividade principal na região. Isso fica evidente no número de turistas que percorrem a cidade nos feriados e nas festas de fim de ano, e também na quantidade de casas de veraneio espalhadas por estas cidades. No entanto, os turistas que aqui frequentam têm buscado outras atividades, além das praias. A beleza cênica natural que a região detém, estimula a prática do ecoturismo. A exuberante Mata Atlântica, preservada pela sequência de vales encaixados na escarpa da Serra do Mar, é um convite para o trekking, uma das várias formas de praticar o ecoturismo. A grande vantagem da prática do ecoturismo é que o praticante procura, além do lazer, o conhecimento e a interação com a natureza. Sendo assim, esta prática incentiva a sustentabilidade, pois o ecoturista busca locais preservados, bem geridos, e pessoas preparadas para guiá-los. Dentro desta perspectiva, temos algumas características básicas que devem ser observadas para o sucesso do ecoturismo em qualquer lugar com tal potencial. Dentre elas podem ser destacadas as seguintes: “respeito às comunidades locais; envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; respeito às condições naturais e conservação do meio ambiente e interação educacional - garantia de que o turista incorpore para a sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e dos patrimônios histórico, cultural e étnico” (http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabilidade/turismo/ecoturismo/). Pensando no caso específico do Litoral Norte Paulista, há muito o que ser feito. Alguns projetos têm sido desenvolvidos em relação às comunidades tradicionais, principalmente no que se refere à preservação e valorização da cultura caiçara. Porém, tudo muito modesto se pensarmos no grande potencial existente. Posto isso, devemos nos perguntar sobre as perspectivas para o futuro. O que o governo tem feito neste sentido? Ou melhor, o que vemos no dia a dia de nossas cidades em relação ao desenvolvimento de um programa sério de incentivo ao ecoturismo? A resposta é simples. Vemos a instalação da Petrobrás, a ampliação do porto e a duplicação da Tamoios. Obras de grande impacto ao ambiente, impostas à população com a bandeira da prosperidade e crescimento econômico. Tais obras vão na contramão de um projeto de ecoturismo, pois aumenta a especulação imobiliária; aumenta a população; e pressiona cada vez mais as cidades em direção à serra, diminuindo ainda mais os habitats naturais, essenciais para a vida e necessários para o ecoturismo. O quadro geral do Litoral Norte Paulista é um discurso em busca da sustentabilidade, mas ações numa direção oposta, o desenvolvimento econômico irresponsável.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Dicas para pesquisa

Boa noite!

Como combinado, segue uma pequena ajuda para os alunos dos 3º da noite da E.E. Prof. Ângelo Barros de Araújo.
“Choque de civilizações: na origem de um conceito” por Alain Gresh
http://diplomatique.uol.com.br/acervo.php?id=1089&tipo=acervo



“Desconstruindo Huntington” por Gildo Marçal Brandão
http://www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=220



“O Choque das Civilizações e o 11 de Setembro” por João Marques de Almeida
http://www.ipri.pt/investigadores/artigo.php?idi=5&ida=31


Lembrando aos meus queridos alunos que estes são apenas alguns dos vários textos sobre o assunto. Fiquem a vontade para utilizar outras fontes.
Abraços.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A velhice na sociedade moderna


A terceira idade, os idosos, os velhos... Ah! sim, hoje é a MELHOR idade. Há uma preocupação mundial em relação ao envelhecimento da população. Em geral, os velhos são vistos como um peso para a sociedade. Afinal, agora eles recebem sem trabalhar. Os que realmente trabalham devem sustentá-los. Que tratamento cruel nossa sociedade ocidental dá aos idosos! Envelhecer hoje é um desafio, não uma honra.
Esse triste quadro de nossa sociedade é bem analisado por Ecléa Bosi, uma das maiores referências nos estudos sobre memória. A leitura do trecho do texto que segue nos leva a refletir sobre o papel do idoso na sociedade moderna e o tratamento que lhe é dado.

A velhice na sociedade moderna
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade. Lembranças dos velhos. São Paulo: T. A. Queiroz, 1983, p.34-39 (adaptado).

Além de ser um destino do indivíduo, a velhice é uma categoria social. Tem um estatuto contingente, pois cada ser vive de forma diferente o declínio biológico do homem. A sociedade industrial é maléfica para a velhice. Nas sociedades mais estáveis ou tradicionais um octogenário pode começar a construção de uma casa, a plantação de uma horta, pode preparar os canteiros e semear um jardim. Seu filho continuará sua obra. Quando as mudanças históricas se aceleram e a sociedade extrai sua energia da divisão de classes, todo sentimento de continuidade é arrancado de nosso trabalho. Destruirão amanhã o que construímos hoje. O filho não recomeçará o trabalho do pai e este sabe disso.
A sociedade rejeita o velho, não oferece nenhuma sobrevivência à sua obra. Perdendo sua força de trabalho, ele já não é produtor nem reprodutor. Se a posse, a propriedade, constituem uma defesa contra o outro, o velho de uma classe favorecida defende-se pela acumulação de bens. Suas propriedades o defendem da desvalorização de sua pessoa. A característica da relação do adulto com o velho é a falta de reciprocidade que pode se traduzir numa tolerância sem o calor da sinceridade. Não se discute com o velho, não se confrontam opiniões com as dele, negando-lhe a oportunidade de desenvolver o que só se permite aos amigos.
O velho sente-se um indivíduo diminuído, que luta para continuar sendo um homem. Como deveria ser uma sociedade para que, na velhice, o homem permaneça homem? A resposta é radical: seria preciso que ele sempre tivesse sido tratado como homem. Mas tal não acontece: nesta sociedade pragmática, que desvaloriza o homem em favor da mercadoria e do lucro, é necessário lutar para conseguir direitos. Para que nenhuma forma de humanidade seja excluída da humanidade é que as chamadas minoria têm reagido: mulheres, negros etc. Mas o velho não tem armas. Nós é que temos que lutar por ele.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mais água (ou menos?)

A discussão sobre políticas públicas mais eficientes em relação à conservação do dizem ser nosso bem maior, a ÁGUA, tem rendido muitos artigos e livros. Aqui mesmo no Caderno de Mapas já discuti um pouco sobre isso (Um "pouquinho" de água).

No caso das políticas públicas brasileiras nesse contexto, podemos acompanhar os relatórios oficiais pelo site da Agência Nacional de Águas, o órgão responsável do governo. Podemos encontrar ali algumas das ações do governo voltadas nessa direção, e perceber que nenhuma mudança substancial na política de hoje está prevista.

Porém, temos diversos pesquisadores debruçados sobre a questão. As pesquisas seguem em várias direções, como a conservação da água, a projeção dos possíveis conflitos, o panorama atual da situação no Brasil e no mundo etc. Um exemplo pode ser encontrado no texto de Francisco Teixeira, Por uma geopolítica da água: conheça o mapa dos conflitos (Este texto eu recomendo muito a leitura principalmente para os alunos do 1º ano do Ensino Médio).

A verdade é que muitas mudanças ainda precisam ser feitas em relação às políticas públicas relacionadas ao uso da água. Além disso, uma conscientização é necessária na população, pois o desperdício é uma realidade. Enfim, muito se tem discutido na academia, textos e livros publicados, mas esta discussão parece não chegar onde precisa: a sociedade, e o governo.